Raiz de controle - Dia 5
- Sophia Volpe
- 21 de ago.
- 12 min de leitura

Uau, quinto dia! Até então entendemos que a raiz de amargura, a mãe de todas as venenosas, prepara o solo para que a raiz de incredulidade se instale. Esta, por sua vez, se desenvolve com o medo e falta de confiança em Deus, unindo-se à uma sensação de insuficiência, cuja raiz leva, também, ao controle e ao perfeccionismo.
O que é e de onde vem
A raiz de controle é uma forma sutil de idolatria: em vez de confiar na soberania de Deus, o ser humano se coloca como centro e tenta assumir o lugar Dele. É uma deturpação na qual a pessoa tenta manipular a própria realidade para se sentir segura, suprindo vazios que apenas Deus pode preencher. Vimos parte de sua origem ontem, na raiz de insuficiência. Volte um post no blog para ler e entender esse aqui com maior profundidade.
Seguindo, a Bíblia mostra que a manipulação e o controle estão diretamente ligados à feitiçaria:
“Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria” 1 Samuel 15:23
Quando tentamos controlar tudo à nossa maneira, deixamos de confiar em Deus e passamos a agir na carne, em rebeldia e incredulidade. Para entender melhor: a palavra feitiçaria aqui tem, entre seus sentidos, o de manipulação. Esta, é quando tentamos, pela nossa própria força, alterar a realidade fora da vontade de Deus. Por exemplo, insistir em um relacionamento que não temos certeza se vem de Deus. A pessoa passa a correr atrás, forçar situações, criar estratégias para “fazer dar certo” custe o que custar. Isso é uma forma de manipular a realidade — e é aí que nasce o controle nocivo.
E por que isso se torna feitiçaria? Porque quando eu escolho viver dessa forma, eu me rebelo contra a vontade de Deus e digo, na prática: “O que eu quero é mais importante do que o que Deus quer. Eu sei mais do que Ele. Eu vou resolver do meu jeito". O que se enquadra nos padrões do versículo acima.
Aqui entra a arrogância, pois rebeldia e ela andam juntas:
Rebeldia é desobedecer a Deus --> feitiçaria.
Arrogância é achar que sabemos melhor do que Ele --> idolatria.
Quando nos colocamos nesse lugar, ainda que de forma inconsciente, estamos nos colocando acima de Deus, tentando ocupar um espaço que só Ele pode ter. Ou seja, quando tentamos controlar tudo à nossa maneira, deixamos de confiar em Deus e passamos a agir na carne, em rebeldia e incredulidade. Isso é um terreno fértil para a feitiçaria, que nada mais é do que a manipulação da realidade segundo a própria vontade.
Controle bom x controle ruim:
Controle saudável (bom): está ligado à disciplina, organização e mordomia. É planejar, administrar recursos e exercer responsabilidade sobre o que Deus nos confiou. Por exemplo, planejar finanças, manter ordem no trabalho, cuidar da saúde, dormir cedo para ter um dia produtivo, se alimentar de forma saudável ou organizar sua rotina são maneiras plantar sementes com propósito bom e que honra a Deus.
Controle doentio (ruim): nasce do medo, da dúvida, da insegurança, do orgulho, da falta de temor, rebeldia, arrogância e da incredulidade. É a tentativa de governar pessoas, circunstâncias ou resultados que não nos cabem. Vem carregado de ansiedade, perfeccionismo, manipulação e desconfiança de que Deus realmente vai agir.
No fundo, a raiz de controle surge como um mecanismo para suprir a sensação de insuficiência. Quando acreditamos que “não é o bastante”, tentamos compensar na força do braço, mas isso nos afasta do descanso e da dependência em Cristo.
“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá” Salmo 37:5
Ele vai agir conforme o melhor para você. Talvez não seja o que você espera, acha que quer ou precisa, mas Ele age com base em Sua sabedoria e visão de tudo. Confie no Seu agir. Quem sabe melhor, o personagem de uma história, ou o autor que já sabe do final?
O que a Bíblia fala sobre controle
A Bíblia não usa a expressão “raiz de controle”, mas mostra como o desejo de controlar nasce do coração que não confia plenamente em Deus. Esse desejo se revela em diferentes narrativas:
Adão e Eva (Gênesis 3:6): Eva, enganada pela serpente, quis “tomar o controle” da sua própria sabedoria, escolhendo comer do fruto para ser “como Deus”. O controle nasce da desconfiança: “Será que Deus está retendo algo de mim?”
Sara e Agar (Gênesis 16:1-4): Sara, em vez de esperar o tempo de Deus, tentou controlar a promessa entregando Agar a Abraão. O resultado foi conflito e dor.
Saul (1 Samuel 13:8-14): Saul, com medo do povo se dispersar, não esperou Samuel e tomou o controle do sacrifício. Perdeu o reinado por tentar fazer do seu jeito.
Fariseus (Mateus 23): Usavam a lei para controlar pessoas, mas Jesus os confronta, mostrando que estavam mais preocupados em exercer domínio do que em viver a essência da Palavra.
Sintomas
Pesquisas recentes mostram que pessoas com alto nível de necessidade de controle apresentam maiores índices de ansiedade generalizada e estresse crônico (APA, 2021). Além disso, o chamado perfeccionismo socialmente prescrito (sentir que os outros exigem perfeição) aumenta a compulsão por controlar imagem, desempenho e relações. O excesso de controle também está relacionado a burnout e conflitos interpessoais (Harvard Business Review, 2020).
Alguns sintomas práticos:
Sentimento de sobrecarga (“se eu não fizer, nada vai dar certo”).
Dificuldade em delegar.
Ansiedade elevada diante da incerteza.
Autocrítica e perfeccionismo.
Comparação constante (“preciso fazer igual ou melhor que o outro”).
Irritação quando as coisas fogem do esperado.
Tentar mudar ou manipular os outros para se sentir seguro.
Viver sem descanso: atividade incessante, medo de parar. E quando para fisicamente, a mente permanece trabalhando.
Vida espiritual marcada mais por “ativismo religioso” do que por intimidade com Deus.
Perfeccionismo.
Mente acelerada.
No livro Psicologia Financeira, o autor discorre sobre a saúde mental no trabalho em comparação ao século XX e o XXI. Algo que me marcou da leitura foi o entendimento de que, no século XX, o mercado requeria trabalhos mais manuais, como montagem de carros e outras indústrias. Quando dava o horário de término da jornada de trabalho, os trabalhadores deixavam suas ferramentas no local e iam para casa. Não tinha como eles continuarem trabalhando.
Contudo, atualmente, a nossa ferramenta de trabalho é mais a mente do que chaves de fenda. Com o surgimento de cargos mais criativos e estratégicos (como no marketing, gestores). Quando dá o horário, não é possível deixar o cérebro no escritório. Por isso, muitos profissionais e estudantes sentem-se sobrecarregados com o trabalho. Em alguns casos, não é sobre a demanda em si, mas sobre a percepção acerca dela. A mente continua trabalhando, mesmo que o ambiente tenha mudado.
Esse cenário fomenta doenças de saúde mental e é propício para o desenvolvimento da raiz de controle.
Consequências
As principais consequências são:
Emocionais: ansiedade, estresse, esgotamento, insônia, burnout, depressão.
Anorexia e transtornos alimentares. Você conhece minha história, eu tive anorexia por 4 anos e meio. Ela é chamada de doença do controle. Por uma sensação de impotência e falta de controle sobre a própria vida, tendemos a "redirecionar" para algo controlável, como o corpo, a comida e afins. Vivo processos de cura com Deus até hoje.
Relacionais: desgaste nos relacionamentos por excesso de cobrança, manipulação ou falta de confiança.
Espirituais: perda de leveza e fé, dificuldade de descansar em Deus, ativismo sem intimidade, se afastar de Deus.
Práticas: fracasso em liderar equipes (microgerenciamento), procrastinação por medo de falhar, inflexibilidade diante do novo.
Vale citar uma consequência dessa raiz que percebo especificamente nas mulheres: a perda da feminilidade. Essa palavra não é sobre o esteriótipo da mulher de vestido florido (por mais que eu ame um, rs) que fica em casa cozinhando. A feminilidade é a essência da mulher, caracterizada pela leveza e pela doçura (não dentro do "padrão" de mulher omissa e "fraca", é um assunto mais profundo, para um outro post).
O que quero dizer é: muitas mulheres acabam por assumir funções masculinas, devido à essa raiz (há casos em que o homem é omisso, mas não estou falando disso agora), desconectando-se da sua essência, perdendo amor próprio, deixando de se cuidarem em amor. Essas mulheres são caracterizadas pela impaciência, impulsividade e até agressividade. Agem atropelando todos à sua volta, com a justificativa de que são melhroes e mais rápida, e de que "eu pedi e ninguém fez". Devemos nos aperfeiçoar no fruto do Espírito, que engloba a paciência.
Muitas vezes, querida leitora, por causa dessa raiz e da sua força de hábito, você se coloca em posições que Deus nunca desejou que você ocupasse. Tomando fardos que não são seus. Aprenda a esperar. Aprenda a descansar. As pessoas falham, Deus não.
Resumindo
Perceba, então, como tudo se conecta: a amargura deturpa nossa visão, a incredulidade nos faz duvidar do cuidado de Deus, o medo nos paralisa e a insuficiência nos empurra a buscar preencher sozinhos os vazios da alma. Dessa combinação nasce o controle: a tentativa de manipular a realidade com nossas próprias mãos. Mas todo controle fora da vontade de Deus é rebeldia e arrogância, e inevitavelmente nos afasta do descanso e da dependência no Senhor.
É por isso que precisamos reconhecer essa raiz, expor suas mentiras à luz da Palavra e permitir que o Bom Jardineiro trate o nosso coração
A cura
Como para todo resultado que vale a pena, há um processo a ser vivido. Mas a dor desse processo nunca será maior do que a alegria do seu final.
Quando Jesus ressuscitou Lázaro, este estava enfaixado. O ato de ressuscitar foi de Jesus, mas o processo de desenfaixar foi de Lázaro (aprendi isso na pregação da Viviane Martinello, que indiquei no post de ontem). Hoje, devemos viver todo processo na dependência do Espírito Santo, fazendo a nossa parte, porém. Como? Ora, só de você ler esse post pode ser caracterizado como fazer um pouco da sua parte. Além disso? Orar, entregar, buscar ajuda... vamos ver algumas dicas práticas para a cura dessa raiz?
Rendição a Deus: reconhecer que Ele está no controle (Isaías 55:8-9).
Vou lhe contar exemplos da minha vida, para deixar mais tangível. Certo dia, eu precisava tomar uma decisão até um horário marcado. Eu poderia aceitar ou negar. Essa decisão afetaria outras partes da minha vida. Comecei a orar e entregar. Pedi a Deus ajuda para discernir e que a vontade dEle prevalecesse. Eu sentia uma ausência de paz que me indicava que a resposta era "não". Contudo, por ouvir conselhos errados, eu disse sim.
A outra parte envolvida, na semana seguinte, começou a enrolar para dar andamento ao projeto. Passaram-se algumas semanas e descobrirmos que essas pessoas não tinham o caráter que achávamos. E eu não segui adiante.
No momento, eu pedi perdão a Deus por não ter tomado a decisão certa. Porém, percebe como nem tudo eu preciso controlar e racionalizar? Ele cuidou disso para mim. Sou grata também, pois aprendi mais um pouco da "sensação" que Deus me dá quando Sua resposta é não. Hoje, sei discernir com mais facilidade algumas coisas.
Prática da confiança: entregar em oração cada decisão, praticar descanso.
Em outro contexto, eu estava de férias com amigos e estávamos passeando. Parte do grupo foi para o shopping e outra parte ficou no lugar onde estávamos. Eu precisava decidir para onde eu iria. Sim, era uma decisão bem simples e de lazer. Deus se preocupa com isso.
Eu queria fazer as duas coisas e disse, rindo: Deus, não sei o que decidir e te entrego a decisão. Decide por mim?
15 segundos (segundos!) depois, um dos membros do grupo diz que o pessoal do shopping tinha desistido de ir para lá. E eu fiquei no lugar onde já estávamos.
É um exemplo simples, mas se aplica para diversos casos.
Exercício da delegação: confiar em pessoas e entender que falhas fazem parte.
Trabalho em grupo de faculdade. Quem nunca se estressou? Delegar envolve entender os pontos fortes e fracos de cada um e delegar tarefas de forma sábia.
Já me delegaram uma parte da tarefa de Tecnologia, que, honestamente, não era meu forte. Estudei e fiz meu melhor. Porém, ao me delegarem tarefas de gente e gestão, por exemplo, foi muito melhor.
É entender que, quando você delega tarefas a alguém, essas pessoas vão errar. E faz parte. Não cobre uma perfeição de início.
Peça a Deus por estratégias nisso.
Jejum de controle: abrir mão intencionalmente de resolver tudo do seu jeito.
Precisa trocar uma lâmpada em casa? Mesmo que seu marido demore 2 semanas, aguarde. Isso vai moer seu controle.
(Não é um exemplo meu, mas se aplica).
Renovação da mente: declarar a Palavra (“lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” – 1 Pedro 5:7).
Em cada ímpeto de controle patológico, retenha-se. Ore para Deus te dar dissentimento e sabedoria quando ao controle. Para que Ele "te avise" (seja por uma falta de paz ou pensamentos de discernimento) quando você estiver a passar do ponto.
Deixe que Ele renove sua mente, seu padrão de agir, pensar, viver e falar.
Apoio: buscar aconselhamento espiritual e, se necessário, ajuda psicológica. Não tem como separar alma de espírito.
Declare a Palavra, memorize esses versículos:
1.Provérbios 3:5-6
“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te apoies no teu próprio entendimento; reconhece o Senhor em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.”
Um dos textos mais claros: entregar o controle é parar de confiar apenas em si e reconhecer a soberania de Deus.
2.Salmos 37:5
“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá.”
Não é só confiar, é entregar (para de pensar muito sobre, de planejar, de ficar ansiosa. E como? Continue orando, é um processo que vai desde horas a anos. Há orações de entrega em que meu coração não havia verdadeiramente entregado. Eu continuava preocupada. O segredo é perseverar. Hoje, ainda enfrento momentos assim (e será até o fim da vida), mas, em contrapartida, melhorei muito, graças a Deus. Não fico mais tensa com certas situações.
3.1 Pedro 5:7
“Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.”
Quando tentamos controlar, carregamos ansiedade. Mas somos chamados a lançar tudo sobre Ele.
4.Filipenses 4:6-7
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus… guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.”
5.Mateus 6:33-34
“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã…”
O controle muitas vezes nasce da preocupação com o futuro. Jesus nos chama a viver um dia de cada vez. Tenha planos de futuro, mas não antecipe preocupações.
6.Jeremias 17:7-8
“Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como a árvore plantada junto às águas…”
Quem entrega o controle a Deus não seca em tempos difíceis, porque está enraizado n’Ele.
7.Isaías 55:8-9
“Porque os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos… assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos.”
Lembrar que o controle está seguro nas mãos de Deus, que enxerga muito além de nós.
8.Salmos 46:10
“Parem de lutar! Saibam que eu sou Deus! Serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra.”
O chamado é parar de batalhar na própria força e reconhecer que Ele é Deus.
Oração
Em voz alta. Ah, perceba a estrutura da oração que fiz com vocês todos os dias, deixei os tópicos acima dos parágrafos.
Adoração e honra
Pai amado, eu Te adoro porque Tu és o Deus Todo-Poderoso. Tu tens o controle do universo em Tuas mãos e nada foge ao Teu olhar. Eu Te honro porque só Tu és digno de governar a minha vida, só Tu és Senhor.
Agradecimento
Obrigado, Senhor, porque até aqui o Senhor tem me sustentado. Obrigado pela Tua paciência, pelo Teu cuidado, pela Tua graça que me basta. Obrigado porque mesmo quando eu tento fazer as coisas na minha força, o Senhor me chama de volta para descansar em Ti.
Confissão
Eu confesso, Pai, que muitas vezes busquei controlar pessoas, situações e até o futuro com as minhas próprias mãos. Confesso que deixei o medo, a incredulidade, a arrogância e a impaciência dominarem o meu coração. Confesso que muitas vezes tentei ocupar o lugar que só pertence ao Senhor. (Confesse o que mais fez, sente e pensa).
Pedir perdão
Perdão, Pai, por cada vez que desconfiei do Teu agir, por cada escolha feita na minha força e não na Tua. Perdão pelas palavras, pensamentos e atitudes que nasceram dessa raiz de controle. Por toda manipulação, feitiçaria, arrogância, rebeldia, idolatria, ir na minha própria força, ativismo religioso, dar vazão à carne, duvidar da Sua soberania, dureza de coração, autocrítica e perfeccionismo, comparação constante, irritabilidade, Tentar mudar ou manipular os outros para se sentir seguro, negligenciar o descanso, medo de parar, ativismo religioso, por todas as vezes que agi fora do fruto do Seu Espírito, que é amor, alegria, paz, bondade, amabilidade, mansidão, fidelidade, paciência e domínio próprio... peça perdão pelos demais pecados que lhe vierem à mente. Em nome de Jesus.
Receber perdão
Hoje eu recebo, pela fé, o Teu perdão em Cristo Jesus. A Tua Palavra diz que, se confessarmos nossos pecados, o Senhor é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça (1 João 1:9). Eu recebo essa purificação agora.
Expulsar e orar para fechar brechas
Em nome de Jesus, eu expulso toda legalidade que a raiz de controle abriu na minha vida. Eu renuncio toda herança de controle, amargura, incredulidade, medo. Toda herança maldita eu renuncio agora. Todo espírito maligno que se aproveitou dessas portas, saia agora da minha vida e da minha descendência. Eu declaro que o inimigo não tem mais acesso às minhas emoções, decisões e relacionamentos. Espírito Santo, fecha toda brecha que o pecado abriu e sela o meu coração com a Tua paz.
Entregar
Eu entrego a Ti, Senhor, os meus relacionamentos, meus sonhos, meus estudos, meu trabalho e meu futuro (o que mais vier à sua mente). Eu entrego o controle e descanso em Ti, que és o Autor da minha história. Eu saio da cadeira de Deus da minha vida e a entrego a Ti.
Pedir
Pai, me dá graça para perseverar no processo de cura. Me ajuda a vigiar, a reconhecer os momentos em que tento controlar e a escolher Te entregar de novo. Renova a minha mente. Ensina-me os limites do controle. Dá-me sabedoria, paciência e mansidão. Enche meu coração de confiança na Tua soberania e renova minha mente com a Tua Palavra. (Peça o que sentir, Ele já sabe o que você vai pedir, mas parte da intimidade é ouvir de você, mesmo assim).
Amém
Em nome de Jesus, amém.
Exercício
Quais são 3 tarefas que você pode delegar hoje?
Pode ser no trabalho, em casa ou até em algo tecnológico.
Anote-as e escolha, ainda hoje, ao menos uma delas para realmente delegar. Observe como você se sente: ansiedade, alívio, insegurança, confiança? Leve essa emoção diante de Deus em oração e declare:
“Senhor, eu entrego (essa área/emoção) nas Tuas mãos. Me ensina a descansar e confiar que não preciso controlar tudo".
Para aprofundar
Muitos dos seus problemas são oportunidades vistas com as lentes erradas.
3 minutos (ative legendas em português)
23 minutos
40 minutos
16 minutos
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